quarta-feira, 10 de junho de 2015

Ópera: O BARBEIRO DE SEVILHA (de GIOACHINO ROSSINI)


Gioachino Antonio Rossini (Pésaro, 29 de fevereiro de 1792 - Passy, Paris, 13 de novembro de 1868) foi um compositor erudito italiano, muito popular em seu tempo, que criou 39 óperas, assim como diversos trabalhos para música sacra e música de câmara (música erudita). Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Il Barbiere di Seviglia ("O Barbeiro de Sevilha"), La Cenerentola ("A Cinderela") e Guillaume Tell ("Guilherme Tell"). 

A sua mais famosa ópera "O Barbeiro de Sevilha" foi apresentada em 20 de fevereiro de 1816, no Teatro Argentina, em Roma. Mais tarde Rossini afirmou ter escrito a ópera em apenas doze dias. Foi um estrondoso fracasso quando fez sua estreia com o título Almaviva. Os admiradores de Paisiello, compositor de outra ópera intitulada Il Barbiere di Seviglia, baseada na mesma peça, ficaram extremamente indignados, sabotando a produção assobiando e gritando durante todo o primeiro ato. Contudo, pouco tempo depois da segunda apresentação, a ópera tornou-se tão bem sucedida que a fama da ópera de Paisiello foi transferida para a de Rossini, para quem o título O Barbeiro de Sevilha passou como um patrimônio inalienável.

Abaixo, resumo da sequência dos atos apresentados na peça "O Barbeiro de Sevilha" e na sequência, ópera produzida por Parvan Pakardiev, no Wichita Grand Opera, Kansas, em 26 de abril de 2009, tendo como elenco:


Fígaro: William Browning
Conde Almaviva: Patrick Greene
Rosina: Joyce DiDonato
Dr. Bartolo: Stefano de Peppo
Basílio: Scott Conner
Berta: Jennifer Weiman
Fiorello/sargento: Michael Nansel
Ambrogio: Mirko D'Angelo.

Condutor da orquestra: Martin Mazik


http://pt.wikipedia.org/wiki/Gioachino_Rossini




Ato I

O Conde Almaviva, se passando por um estudante de nome Lindoro, e acompanhado por seu servo Fiorello e alguns músicos contratados, faz uma serenata sob a varanda de Rosina. Ao longe vem Fígaro, barbeiro e conhecedor de todos os segredos e escândalos de Sevilha. Fígaro informa o Conde, para quem costuma trabalhar, que Rosina não é filha do dr. Bartolo, dono da casa sob a qual o Conde faz a serenata, mas sua cuidadora. Quando Rosina joga uma carta de sua janela, pedindo que seu admirador se identifique, o Conde pede a Fígaro que o ajude a conseguir a mão de Rosina. Dr. Bartolo deixa a casa para preparar os arranjos de seu casamento com Rosina, e o conde aproveita essa oportunidade para responder à amada que seu nome é Lindoro - ele mente com a intenção de que ela o ame pela pessoa que é, e não pela fortuna que todos sabem que ele possui.  Fígaro planeja colocar o Conde dentro da casa do dr. Bartolo disfarçado como um soldado embriagado, para que esse obtenha acesso à moça.

Dentro da casa, Rosina pede que Fígaro, barbeiro e médico pessoal da família, leve uma carta a Lindoro. Eles são interrompidos pelo dr. Bartolo, o qual está furioso com Fígaro por haver prescrito medicamentos para seus servos. o que fazia com que um não parasse de espirrar e o outro de bocejar. O confidente do dr. Bartolo, Don Basílio, professor de canto de Rosina, adverte dr. Bartolo de que o conde Almaviva é um admirador de Rosina e que foi visto na cidade. Basílio sugere uma calúnia para que possam se livrar de Almaviva, mas dr. Basílio insiste que ele deve arranjar seu casamento com Rosina imediatamente. Quando eles saem, Fígaro, que ouviu toda a conversa, deixa Rosina prevenida, e promete levar a mensagem dela para "Lindoro" e ele parte. Desconfiado, dr. Bartolo deduz que Rosina escreveu uma carta a alguém, e a atormenta impiedosamente. Eles são interrompidos quando o Conde irrompe pela casa em seu disfarce de soldado embriagado. Ele insiste que está alojado ali, ainda que dr. Bartolo veemente conteste, e a discussão se transforma em um enorme tumulto, envolvendo toda a vizinhança.


Ato II

Tendo conseguido se livrar do soldado embriagado, dr. Bartolo é mais uma vez confrontado pelo Conde -disfarçado dessa vez como Don Alfonso, um professor de música substituindo Don Basílio, o qual está supostamente enfermo e impossibilitado de ministrar suas lições a Rosina. Dr. Bartolo fica desconfiado, mas Don Alfosno atenua seus temores quando entrega a Bartolo a carta que Rosina escreveu a "Lindoro" e descreve um plano para desacreditar Lindoro, o qual está claramente perseguindo mulheres em nome do Conde. Durante as lições de canto, Rosina canta uma ária da ópera "The Useless Precaution" (a inútil precaução), e Fígaro, que está fazendo a barba do dr. Bartolo, dá um jeito de roubar a chave que leva à porta balcão de Rosina. Don Basílio aparece, mas é rapidamente jogado porta afora pelos outros. Quando dr. Bartolo descobre a conspiração de amor, ele chuta Fígaro e o Conde para fora de sua casa e convoca Basílio para trazer o tabelião, a fim de que ele possa se casar com Rosina naquela mesma noite. Ele mostra a Rosina a carta que ela escreveu e diz a ela que seu "Lindoro" está na verdade cortejando-a em nome de outro homem, o Conde. Surpresa e infeliz, Rosina aceita se casar com dr. Bartolo.

Fígaro e o Conde preparam uma fuga para os amantes enquanto uma tempestade furiosa se forma. Quando Rosina se recusa a ir com eles, "Lindoro" revela sua real identidade. Basílio é ameaçado e subornado a ser testemunha no casamento de Almaviva e Rosina. Dr. Bartolo admite sua derrota e abençoa os amantes.


O Barbeiro de Sevilha

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